Modelos Alternativos de Energia Escura.
Nome: ROSILENE DE SÁ RIBEIRO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 08/08/2007
Banca:
Nome | Papel |
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ILIA CHAPIRO | Examinador Externo |
MARTIN MAKLER | Examinador Externo |
CLISTHENIS PONCE CONSTANTINIDIS | Examinador Interno |
SERGIO VITORINO DE BORBA GONÇALVES | Examinador Interno |
JÚLIO CÉSAR FABRIS | Orientador |
Resumo: As observações das supernovas tipo Ia indicam que o Universo está em uma fase de
expansão acelerada. Este fenômeno pode ser explicado se um novo tipo de componente,
chamado energia escura, for adicionado na energia/matéria contida no Universo. Um novo
tipo de matéria, chamada de matéria escura, deve também ser introduzida afim de poder
explicar a dinâmica das estruturas tipo galáxias e aglomerados de galáxias.
Neste trabalho, nós estudaremos alguns modelos que podem contribuir para explicar
os dados observacionais. Os modelos estudados aqui são:
Modelo de Brans-Dicke para um intervalo de −3/2 < ω < −4/3. O interesse neste
modelo é que nele é possível encontrarmos uma fase inicial desacelerada seguida por
uma fase acelerada. Usando métodos computacionais, nós mostramos que os dados
observacionais são satisfatoriamente reproduzidos usando este modelo. A formação
de estruturas pode continuar, neste modelo, mesmo na fase acelerada.
Modelo Viscoso, onde a viscosidade é representada por um coeficiente volumétrico
que depende de uma potência da densidade. Outros tipos de coeficientes de viscosidade
não foram considerados. Este modelo é similar ao Gás de Chaplygin, principalmente
em relação às equações de base. Neste caso, os dados das supernovas são
bem reproduzidos. Contudo a nível perturbativo, novas características aparecem.
Em particular, as oscilações no espectro de potência não aparecem.
Nós fazemos também algumas considerações em relação ao Gás de Chaplygin em
comparação com o modelo CDM mostrando que a equivalência entre os dois modelos
não é verdade, a nível perturbativo quando α = 0.